PGRS

Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos

O Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos (PGRS) é um documento que visa organizar e sistematizar a gestão dos resíduos gerados por uma atividade específica, seja ela uma indústria, comércio, evento para citar alguns que estão sujeitos a elaboração do plano pela legislação. 

1. Diagnóstico Inicial

   – Levantamento de Dados: Coletar informações sobre o tipo e a quantidade de resíduos gerados, a frequência de geração, e as práticas atuais de manejo.

   – Classificação dos Resíduos: Identificar e classificar os resíduos de acordo com a sua natureza (perigosos, não-perigosos, recicláveis, orgânicos, etc.

Quem precisa fazer o PGRS?

Conforme a Política Nacional dos Resíduos Sólidos, estão sujeitos a elaboração do plano:

  • Geradores de resíduos dos serviços públicos de saneamento básico;

  • Geradores de resíduos industriais;

  • Geradores de resíduos de serviços de saúde;

  • Geradores de resíduos de mineração; 

  • Os estabelecimentos comerciais e de prestação de serviços que: a) gerem resíduos perigosos; b) gerem resíduos que, mesmo caracterizados como não perigosos, por sua natureza, composição ou volume, não sejam equiparados aos resíduos domiciliares pelo poder público municipal;

  • Empresas de construção civil;

  • Instalações de portos, aeroportos, terminais alfandegários, rodoviários e ferroviários e passagens de fronteira;

  • Geradores de resíduos agrossilvopastoris, se exigido pelo órgão ambiental, vigilância sanitário ou defesa agropecuária.

2. Objetivos do PGRS

   O PGRS deve ser elaborado, implantado, operacionalizado e monitorado por um responsável técnico devidamente habilitado pelo conselho de classe.

Os principais objetivos do PGRS são:

  • Não geração de resíduos;

  • Redução na geração de resíduos;

  • Reutilização dos resíduos;

  • Desenvolvimento sustentável;

  • Proteção da saúde pública;

  • Estímulo à adoção de padrões sustentáveis de produção e consumo de bens e serviços.

​3. Metodologia de Gestão

   – Redução na Fonte: Implementar práticas que minimizem a geração de resíduos desde a origem.

   – Reutilização: Incentivar a reutilização de materiais sempre que possível.

   – Reciclagem: Estabelecer um sistema para a coleta e separação de materiais recicláveis.

   – Tratamento dos Resíduos: Definir o tratamento adequado para os resíduos que não podem ser reciclados.

   – Disposição Final: Planejar a destinação final dos resíduos, garantindo conformidade com as legislações pertinentes.

4. Responsabilidades

   – Designar responsáveis por cada etapa do gerenciamento dos resíduos. Isso inclui a equipe encarregada de implementar o PGRS e a formação de um comitê de gestão.

5. Educação e Conscientização

   – Elaborar programas de treinamento e conscientização para todos os colaboradores sobre a importância da gestão adequada dos resíduos.

6. Monitoramento e Avaliação

   – Estabelecer indicadores de desempenho e um cronograma para monitorar a eficácia do PGRS.

   – Realizar avaliações periódicas e ajustes no plano conforme necessário.​

7. Documentação e Relatórios

   – Documentar todas as etapas do PGRS, incluindo relatórios de monitoramento e dados sobre a geração e destinação de resíduos.

8. Conheça os nossos benefícios e vantagens!

   – Temos equipe técnica especializada e experiência em planos de gerenciamento de resíduos sólidos.

  • Fornecemos um kit de arte de adesivos de identificação de lixeiras, para o cliente imprimir e adesiva seu mobiliário.

  • Disponibilizamos lista de fornecedores de lixeiras, indicando os modelos mais adequados para cada ambiente e setor do seu negócio.

  • Fazemos treinamento de sua equipe de colaboradores que pode ser on-line e/ou presencial.

  • Monitoramos e identificamos a possibilidade de redução e desperdício de matérias-primas,  consequentemente, mais lucro em dose dupla, pois economiza com materiais e diminuição da geração de resíduos, que é paga para dar o correto destino.

  • Garantimos o adequado gerenciamento de resíduos evitando contaminações de solo e água, dessa forma, evita-se multas ambientais.

  • Entregamos o PGRS no prazo que seu negócio precisa, sendo eles: uma semana, quinze dias ou um mês.

  • Promovemos a redução, reutilização e reciclagem dos resíduos.

9. Necessidade do gráfico no PGRS

Um gráfico de um Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos (PGRS) pode ser uma representação visual que ilustra diferentes aspectos do gerenciamento de resíduos em uma determinada área ou organização. Embora eu não possa criar gráficos diretamente, posso descrever como você pode montar um gráfico eficiente para um PGRS.

10. Componentes do Gráfico do PGRS

1. Tipos de Resíduos: Um gráfico de pizza ou barras pode ser utilizado para mostrar a composição dos resíduos gerados (orgânicos, recicláveis, perigosos, não recicláveis, etc.).

2. Fluxo de Resíduos: Um fluxograma pode ser utilizado para ilustrar o caminho dos resíduos desde a geração até a disposição final, incluindo etapas como coleta, transporte, triagem, reciclagem, compostagem e aterro.

3. Destinação dos Resíduos: Um gráfico de barras pode mostrar a porcentagem de resíduos destinados a diferentes métodos de manejo (reciclagem, compostagem, incineração, aterro, etc.).

4. Objetivos do PGRS: Um gráfico de metas pode ser apresentado para mostrar os objetivos a serem alcançados ao longo do tempo, como a redução da quantidade de resíduos enviados ao aterro.

5. Ações e Responsabilidades: Um cronograma de Gantt pode ser usado para detalhar as ações planejadas, responsáveis e prazos para a implementação do PGRS.

6. Resultados Esperados: Gráficos comparativos podem mostrar as metas projetadas e os resultados efetivos ao longo do tempo.

Exemplos de Gráficos que pode ser elaborados:

– Gráfico de Pizza: Para visualizar a porcentagem de diferentes tipos de resíduos gerados.

– Gráfico de Barras: Para comparar a quantidade de resíduos gerados em diferentes períodos ou por diferentes setores.

– Fluxograma: Para descrever o processo de gerenciamento de resíduos, desde a coleta até a disposição final.

11. Conclusão

Ao elaborar gráficos para um PGRS, é importante assegurar que as informações sejam claras, precisas e que transmitam de maneira eficaz os dados e objetivos do plano. A visualização ajuda na compreensão e na comunicação das estratégias de gerenciamento de resíduos sólidos, facilitando o engajamento de todas as pessoas.

ODS

         Os 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) foram estabelecidos pela Organização das Nações Unidas (ONU) em 2015, tendo como um de seus objetivos o cumprimento de metas no quesito Resíduos Sólidos, buscando reduzir a emissão de gases causadores do efeito estufa; Ampliar a produção de energia renovável; Destinar bilhões de dólares para ajudar países pobres a lidar com o impacto da mudança climática mundial. 

         Assim, nosso objetivo é contribuir para que as empresas parceiras, adotem as medidas para ter em sua operação os processos mais sustentável possíveis, consciente e bem gerenciada.

Os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) são um apelo universal da Organização das Nações Unidas à ação para acabar com a pobreza, proteger o planeta e assegurar que todas as pessoas tenham paz e prosperidade.​

Os 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) nasceram na Conferência das Nações Unidas sobre desenvolvimento sustentável no Rio de Janeiro em 2012.  O objetivo foi produzir um conjunto de objectivos que suprisse os desafios ambientais, políticos e econômicos mais urgentes que nosso mundo enfrenta.

Os SDGs substituem os objetivos de desenvolvimento do Milênio (ODM), que começou um esforço global em 2000 para combater a indignidade da pobreza.  Os ODM estabeleceram objetivos mensuráveis, universalmente acordados para combater a pobreza extrema e a fome, prevenindo doenças mortais e expandir a educação primária para todas as crianças, entre outras prioridades de desenvolvimento.​

Esses 17 objetivos, construídos sobre os sucessos de desenvolvimento do Milênio, também incluem novas áreas tais como a mudança climática, desigualdade econômica, inovação, consumo sustentável, paz e justiça, entre outras prioridades.  Os objetivos são interligados – muitas vezes a chave para o sucesso de um envolverá a abordar questões mais comumente associadas ao outro.

​Conosco foi assim, rodamos mais de 400 km de estradas ruins e atravessamos rios para levar Energia Acessível e Limpa a comunidades isoladas. Com isso, acabamos beneficiando outas áreas como Combate as Alterações Climáticas e Boa Saúde e Bem-estar.​​         

         Nossos técnicos estão à disposição para mais orientações ou encaminhamentos.   

​Veja abaixo um pouco mais sobre a Pisco de Luz!

​1. Erradicação da pobreza – Acabar com a pobreza em todas as suas formas, em todos os lugares.

2.  Fome zero e agricultura sustentável – Acabar com a fome, alcançar a segurança alimentar e melhoria da nutrição e promover a agricultura sustentável.

3. Saúde e bem-estar – Assegurar uma vida saudável e promover o bem-estar para todos, em todas as idades.

4. Educação de qualidade – Assegurar a educação inclusiva, e equitativa e de qualidade, e promover oportunidades de aprendizagem ao longo da vida para todos.

5. Igualdade de gênero – Alcançar a igualdade de gênero e empoderar todas as mulheres e meninas.

6. Água limpa e saneamento – Garantir disponibilidade e manejo sustentável da água e saneamento para todos.

7. Energia limpa e acessível – Garantir acesso à energia barata, confiável, sustentável e renovável para todos.

8. Trabalho de decente e crescimento econômico – Promover o crescimento econômico sustentado, inclusivo e sustentável, emprego pleno e produtivo, e trabalho decente para todos.

9. Inovação infraestrutura – Construir infraestrutura resiliente, promover a industrialização inclusiva e sustentável, e fomentar a inovação.

10. Redução das desigualdades – Reduzir as desigualdades dentro dos países e entre eles.

11. Cidades e comunidades sustentáveis – Tornar as cidades e os assentamentos humanos inclusivos, seguros, resilientes e sustentáveis.

12. Consumo e produção responsáveis – Assegurar padrões de produção e de consumo sustentáveis.

13. Ação contra a mudança global do clima – Tomar medidas urgentes para combater a mudança climática e seus impactos.

14. Vida na água – Conservação e uso sustentável dos oceanos, dos mares, e dos recursos marinhos para o desenvolvimento sustentável.

15. Vida terrestre – Proteger, recuperar e promover o uso sustentável dos ecossistemas terrestres, gerir de forma sustentável as florestas, combater a desertificação, deter e reverter a degradação da Terra e deter a perda da biodiversidade.

16. Paz, justiça e instituições eficazes – Promover sociedades pacíficas e inclusivas par ao desenvolvimento sustentável, proporcionar o acesso à justiça para todos e construir instituições eficazes, responsáveis e inclusivas em todos os níveis.

17. Parcerias e meios de implementação – Fortalecer os meios de implementação e revitalizar a parceria global para o desenvolvimento sustentável.

 


ESG

Ainda tem dúvidas sobre o conceito ESG? Quer saber o que ele engloba e como pode beneficiar sua empresa? Nós te contamos:

Perguntas: O que é ESG?

  • Qual é a origem do ESG?
  • O que são fundos ESG?
  • Quais são os benefícios de incluir os critérios ESG na gestão dos negócios?
  • Como ser uma empresa que se orienta nos critérios ESG?
  • Exemplos de empresas e práticas ESG para se inspirar
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  • O que é ESG?

O conceito ESG, diretamente ligado ao universo dos investimentos, é o equilíbrio dos aspectos ambiental, social e de governança na gestão dos negócios. Desse modo, os aspectos econômico, de transparência e ética se articulam, buscando assegurar a competitividade e a perenidade de uma empresa.

A sigla ESG vem do inglês e significa Environmental, Social and Governance (Ambiental, Social e Governança). Esse conceito tem usos diferentes, podendo ser aplicado internamente, na gestão da empresa, ou externamente, para analisá-la. 

Portanto, o ESG é uma via de mão dupla! Sendo assim, há objetivos interdependentes: para quem participa de uma empresa e para quem analisa a empresa de fora.

Resumindo: a melhor forma de descobrir se determinada companhia é sustentável é avaliar seu desempenho pelos critérios ESG. Do mesmo modo, a melhor forma de sua empresa ser sustentável é colocando em prática os critérios ESG na estratégia de negócios. 

Environmental (Ambiental)

A letra E, em ESG, engloba tudo o que diz respeito à conservação e à redução de impactos negativos ao meio ambiente:
Aquecimento global e pegada de carbono | Poluição do ar e da água | Gestão hídrica | Desmatamento | Eficiência energética | Biodiversidade | Gestão de resíduos 

Social

A letra S envolve a relação entre os diversos atores que participam do processo. Colaboradoras e colaboradores, investidores, fornecedores, governo, terceiro setor, comunidades do entorno e demais parceiros comerciais. Confira o que faz parte desse pilar: 
Diversidade e equidade de gênero na equipe | Comprometimento com os direitos humanos e leis trabalhistas | Direitos humanos | Relacionamento com o entorno | Satisfação do cliente | Proteção de dados e privacidade | Engajamento e segurança de colaboradores e colaboradoras

Governance (Governança)

A letra G se refere à governança corporativa e administrativa de um negócio. Desse modo, são tratadas questões relacionadas a crescimento, transparência, comunicação sobre performance de resultados e questões relacionadas à ética e compliance*. Por exemplo:
Ética e compliance | Transparência | Gestão interna | Estrutura do comitê de auditoria | Conduta corporativa | Remuneração de executivos | Relação com entidades governamentais

*Compliance é um termo usado no mercado por empresas. Significa estar e agir de acordo com as regulamentações vigentes e códigos de conduta.

 Qual é a origem do ESG?

Apesar de o termo ser popular e em constante ascensão atualmente, muita gente não sabe de onde surgiu o ESG.

Por isso, a gente explica: o conceito ESG foi o resultado de uma iniciativa da Organização das Nações Unidas (ONU) e do Banco Mundial, lá em 2005. Na ocasião, 20 instituições financeiras de 9 países – inclusive o Brasil – se uniram para buscar uma forma de incluir questões ambientais, sociais e de governança no mercado de capitais.

A partir disso, nasceu o conceito ESG. O nome dado ao relatório foi “Who Cares Wins” “Ganha quem se importa”, em português.

Além disso, o termo ESG ganhou bastante destaque no Fórum Econômico Mundial que ocorreu em Davos, no ano de 2020. Na época, a pandemia de covid-19 acelerou e emplacou critérios ESG como centrais nas discussões da perenidade do negócio.

O que são fundos ESG?

Antes de falarmos sobre os fundos ESG, você saberia responder o que é um fundo de investimento?

O que são fundos de investimento?

Um fundo de investimento é um investimento feito em grupo. Ou seja, você, junto a outros investidores, aplica uma quantia em um fundo, com uma frequência estabelecida – todo mês, por exemplo.

Todo fundo tem um gestor responsável, que vai facilitar que os investidores diversifiquem sua carteira, através de estratégias avançadas. Desse modo, é uma boa opção para quem quer investir, não tem tanta experiência e quer bom retorno em pouco tempo.

Além disso, os ganhos/retornos são divididos proporcionalmente – de acordo com o valor depositado – entre cada investidor.

O objetivo maior de investir em fundos é gerar cotas para captação de recursos. Mas quem decide em qual classe de ativos serão aplicados os recursos também é o gestor. Também há uma grande equipe auxiliando nessa tarefa, como administradores, custodiantes, entre outros.

Fundos ESG

Agora sim, chegamos aos fundos ESG!

O mercado brasileiro tem valorizado os critérios ESG como modelo de gestão de riscos e oportunidades para negócios. Assim, passou a considerá-lo como um possível alavancador de rentabilidade – o que gera um interesse coletivo de investimento.

E, já que há boas possibilidades de retorno, por que não investir em fundos ESG?

Empresas que seguem essa proposta, na maioria das vezes, atingem resultados financeiros satisfatórios. Veja quais são os índices ESG da bolsa de valores:

  • Índice de Sustentabilidade Empresarial (ISE)
  • Índice Carbono Eficiente (ICO2)
  • S&P Dow Jones Índices (DJSI)
  • Índice de Ações com Governança Corporativa Diferenciada (IGC)
  • Índice de Governança Corporativa Trade (IGCT)
  • Índice Governança Corporativa – Novo Mercado (IGC-NM)
  • Índice de Ações com Tag Along Diferenciado (ITAG)
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Quais são os benefícios de incluir os critérios ESG na gestão dos negócios?

Os benefícios de incluir os critérios ESG em uma organização são muitos, Por isso, ao menos para explicar com mais detalhes, vamos dividi-los entre a governança da empresa e os benefícios sociais e ao ambiente. No entanto, vale destacar que os benefícios são interdependentes e indissociáveis. 

6 benefícios para a governança da empresa

  1. Contar com uma gestão robusta para identificar riscos socioambientais e mitigá-los para potencializar oportunidades ao negócio;
  2. Contar com processos claros que garantam ética e compliance, transparência e resultados no negócio;
  3. Gerar valor na cadeia produtiva sustentável, posicionando o compromisso da companhia com o presente e com o futuro;
  4. Garantir a diversidade em fóruns de gestão e políticas anticorrupção;
  5. Agregar competitividade via negócios mais eficientes e otimizados que permitem a perenidade da empresa;
  6. Fortalecer a posição de marca empregadora, já que as pessoas cada vez mais buscam propósito e valores fortes nos lugares em que trabalham.

5 benefícios ambientais do ESG

  1. Diminuição dos impactos provocados pelas mudanças climáticas;
  2. Redução da captação de recursos naturais, principalmente os recursos hídricos;
  3. Possibilidade de regeneração dos ambientais naturais;
  4. Redução de desmatamentos e desflorestamentos;
  5. Conservação da biodiversidade (fauna e flora).

5 benefícios sociais do ESG

  1. Garantia de direitos humanos, como o combate ao trabalho infantil e ao trabalho análogo ao escravo;
  2. Investimentos por parte das empresas em projetos e desenvolvimento nas comunidades do entorno;
  3. Garantia de um ambiente de trabalho diverso e inclusivo;
  4. Incentivo e apoio para que mulheres ocupem cargos e espaços de liderança;
  5. Elaboração de iniciativas que priorizem segurança e saúde da comunidade e dos colaboradores e colaboradoras das empresas.

Como ser uma empresa que se orienta nos critérios ESG?

O principal é entender como os critérios ESG afetam e são afetados pelo seu negócio. Para isso, é necessário cruzar e priorizar os principais temas socioambientais e de gestão que impactam os públicos que se relacionam com sua empresa. Além disso, também é importante considerar os elementos que possam influenciar sua empresa na tomada de decisão do presente e do futuro. Existem diferentes métodos de realizar essa identificação, como a “matriz de materialidade” recomendada pelo GRI (Global Reporting Initiative).

Nesse sentido, alguns passos podem te ajudar a começar:

Etapa 1:

Referências

Busque inspirações em fontes internacionais que orientam as empresas à redução de seu impacto socioambiental negativo e ao aumento dos impactos positivos. Por exemplo, citamos os ODS da ONU, as diretrizes do Pacto Global e as recomendações de atuação em temas mais relevantes para o setor do seu negócio. Além disso, vale checar como empresas mais maduras já fazem isso, mesmo que sejam de outros setores: acompanhe a evolução, os processos e os resultados, para ter uma ideia de como começar. Alguns exemplos são Raízen, CosanNaturaSuzano e Itaú!

  • Etapa 2:
  • Temas estratégicos
    Defina os temas estratégicos que sejam simultaneamente relevantes para a sua empresa e para os stakeholders (partes envolvidas no negócio). Além disso, os temas precisam estar alinhados ao mapeamento de riscos e oportunidades de seus negócios. Assim, investir esforço e tempo nesses temas lhe trará maior confiança de que os impactos decorrentes serão importantes para todos.
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  • Etapa 3:
  • Mapeamento de riscos e oportunidades
    Realize um diagnóstico de riscos e oportunidades sobre cada um dos temas estratégicos que foram identificados. Assim, é possível enxergar gaps e oportunidades de sinergias e inovações no seu negócio, com seus parceiros e ao longo da cadeia de valor.
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  • Etapa 4:
  • Plano de ação
    Proponha um plano de ação que atenda a cada tema estratégico que foi estabelecido (Ex.: projetos, indicadores, metas de curto e longo prazo). Aqui, tenha clareza ao desenhar estratégias e metas tangíveis, que não sejam impossíveis de cumprir.
    Você pode dividi-las em metas de curto prazo (ex.: até 1 ano), questionando alguns pontos, como:

    Como posso aliar as prioridades ESG ao propósito do meu negócio?
    Que caminho devo seguir para que isso aconteça e que mudanças devem ser feitas?
    Existem ferramentas que eu já utilizo que podem facilitar o meu trabalho? Quais
    O que espero de uma agenda ESG no meu negócio para o fim deste mês/ano?

    Em seguida, trace metas de longo prazo, questionando outros pontos:
    Como quero que minha empresa esteja posicionada nesta pauta daqui a dez anos?
    Como posso tornar minha empresa referência na inclusão de critérios ESG na gestão dos nossos negócios e no nosso setor?O que fazer para permanecer nessa posição de liderança?
    Essa é uma meta plausível para daqui a tantos anos, considerando os contextos variáveis do mercado?
    Fazer alguma parceria ou operar em rede poderia me ajudar a cumprir essa meta de longo prazo?

  • Etapa 5:
  • Acompanhamento
    Monitore a evolução de cada tema estratégico para ter visibilidade interna (e externa, caso publique metas) sobre a performance de sua agenda ESG. Para isso, é preciso usar ferramentas e procedimentos adequados.
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  • Etapa 6:
  • Comunicação
    Garanta uma comunicação frequente e transparente, por meios adequados (e-mails, sites, blogs, relatórios digitais, painéis, murais corporativos etc). Além dos meios, é preciso atentar para o que é comunicado: desempenho, alcance dos objetivos e evolução do plano de ação em ESG.
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Exemplos de empresas com boas práticas ESG para inspirar

Quer saber quais empresas já abordam de maneira estruturada a inclusão dos critérios ESG na gestão de seus negócios?

Olha só algumas práticas de empresas brasileiras e internacionais:

  • Braskem
    A Braskem vai trabalhar para eliminar, até 2030, 1,5 milhão de toneladas de resíduos plásticos que seriam enviados para incineração, aterros ou depositados no meio ambiente.
    Além disso, sua estratégia é ampliar seu portfólio “I’m green”™para incluir, até 2025, 300 mil toneladas de resinas termoplásticas e produtos químicos com conteúdo reciclado.
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  • Bradesco
    Em 2020, o Bradesco anunciou em seu Relatório de Sustentabilidadeque conseguiu neutralizar em 100% as emissões de gases do efeito estufa advindas de suas produções. Para os próximos anos, o banco pretende neutralizar também as emissões indiretas. Em ESG, chamamos isso de estratégia de descarbonização!
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  • Raízen
    A sustentabilidade vive em nossa raiz desde que nascemos! Temos um plano com dez temas ESG que consideramos estratégicos, assumindo compromissos publicamente. Confira aqui!
    Dentre eles, podemos destacar: a redução da captação de água e da pegada de carbono do nosso etanole açúcar; a garantia de diversidade do nosso time. Além disso, promovemos avanços na área de direitos humanos em nossas operações e em nossa cadeia de suprimentos.
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  • Natura
    A Natura já tem planos sustentáveis para até 2028! Segundo a Money Times, ela investiu US$ 1 bilhão em notas vinculadas a metas de sustentabilidade.
    As metas incluem, basicamente, a redução da pegada de carbono durante as atividades de produção e o aumento da porcentagem de plástico reciclado nas embalagens.
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  • Lojas Renner
    As lojas Renner estão fortemente comprometidas com práticas sustentáveis e socioambientais. Segundo a Money Times, a empresa atingiu a pontuação mais alta entre as 96 empresas integrantes do índice ESG da B3 e do S&P Dow Jones.Sua estratégia hoje é focada na economia circular e no corte de emissões nocivas ao meio ambiente.
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  • Desafios e Oportunidades do ESG no Setor Energético

Implementar práticas ESG no setor energético requer algumas prioridades, uma delas é um pensamento voltado para a transição energética, ou seja, processo de diversificação da matriz energética, optando sempre por fontes limpas e renováveis. 

Nesse sentido, um dos principais desafios é conciliar a alta demanda por energia  com a baixa oferta de energia advinda de fontes renováveis. É por isso que a transição é gradual e planejada. 

Saiba mais sobre a transição energética

A modernização da infraestrutura energética, investindo em tecnologias limpas, pode não apenas mitigar os impactos socioambientais, mas também estimular a geração de empregos, impulsionando o crescimento econômico.

Tecnologia e Inovação em Práticas ESG

A tecnologia está desempenhando um papel crucial na adoção de práticas ESG, catalisando a inovação em diversos setores. 

No contexto ESG, a implementação de tecnologias como Inteligência Artificial, Internet das Coisas (IoT) e blockchain proporciona maior transparência e rastreabilidade. 

Além disso, sistemas integrados de IoT ampliam a eficiência energética de maquinários na indústria e no campo, reduzindo custos de manutenção. No campo, a tecnologia de mapeamento de condições de solo e de clima, também viabilizam maior precisão no manejo de recursos naturais ou mesmo de defensivos agrícolas. 

Sistemas avançados de monitoramento ambiental permitem ainda a gestão eficiente de recursos, enquanto plataformas digitais facilitam a comunicação transparente das empresas com os stakeholders. 

Essas tecnologias não apenas fortalecem a governança, mas também criam oportunidades para melhorar o desempenho ambiental e social.

O Papel do Consumidor na Era ESG

Na era ESG, o consumidor desempenha um papel fundamental moldando as práticas das empresas. À medida que a consciência ambiental e social cresce, os consumidores estão cada vez mais atentos às escolhas das marcas que irão consumir.

Empresas que abraçam práticas sustentáveis e éticas ganham a preferência dos consumidores. Em sondagem de consumidores feita pela McKinsey nos EUA em 2020, mais de 60% dos entrevistados disseram que pagariam mais por um produto com embalagem sustentável. 

Outra pesquisa, desenvolvida no Brasil pela Google e MindMiners mostrou que os consumidores brasileiros também se preocupam com sustentabilidade. Apesar de apenas 21% dos consumidores conhecerem a siga ESG, 87% deles afirma que a atuação de empresas e marcas em relação ao ESG é importante.

Esse comportamento do consumidor não apenas pressiona as empresas a adotarem práticas ESG, mas também impulsiona a inovação e a competição para atender às crescentes expectativas de responsabilidade corporativa.

Para se inspirar: ESG como compromisso público

A Raízen já tem compromissos públicos para até 2030 alinhados à agenda global da ONU. Veja abaixo alguns dos nossos dez compromissos – quem sabe eles podem inspirar você também:

  • Mudanças climáticas e transição energética
    Aumento de 80% na produção de energia renovável até 2030;
    Reduzir a pegada de carbono do açúcar e etanol em 20%, até 2030;
    80% do EBITDA Ajustado virá de Negócios renováveis até 2030;
    Reduzir 10% a intensidade de carbono do uso de produtos até 2030.
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  • Diversidade e inclusão
    Alcançar ao menos 30% de mulheres em cargos de liderança até 2025.
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  • Ética e compliance
    Ser membro atuante em grupos setoriais multi stakeholders, liderando ao menos um grupo. A fim de promover mudanças significativas em relação a combate à corrupção e maior promoção da transparência;
    Influenciar de maneira ativa nossas contrapartes¹, que devem compartilhar dos valores de Ética & Compliance da Raízen, através do respeito e fiel observância de nossas políticas.
                                                                                 FONTE:  https://www.raizen.com.br/